Tenho uma tesoura na mão, não me lembro de todas as coisas que já passaram pela sua navalha, é arriscado até de esquecer que ela se chama tesoura, sempre é... No meu pé eu tenho pequenos alfinetes, que mantenho e colho a cada novo ano... Na minha cintura eu tenho um relógio, onde sempre procuro trocar as pilhas cuidadosamente, não porque temo que ele pare, mas, porque sei que alguém sempre vê. Eu preciso de tudo o que eu: tenho.