
Eu te mostrei que estava vivo.
Lhe coloquei o medo e a raiva.
Seus olhos já não mais dormiam.
Te fiz sentir o quanto estava vivo para mim.
O quanto isso me tirava o sono.
E agora em seus olhos o medo e a raiva,
Dançam de mãos dadas.
O metal e a carne, unidos por um laço de sangue.
Era você me devolvendo o que eu e o “mundo” lhe demos.
Era você pedindo pela morte.
E era eu sangrando até os ossos.
Com o mesmo desejo de morrer.
Que diabos fizemos para chegar até aqui?
O que realmente está morrendo aqui?
Vocês nem se quer pedem licença.
Chegam em minha vida,
E me fazem chorar e sangrar com vocês.
Sem nem se quer me dizer nada,
Fazem seu espetáculo e foda-se o que sinto.
Não quero mais isso.
Olhem para mim.
Foi assim ontem e vai ser assim sempre.
Olhem,
Tenho cicatrizes como às suas.
E faço coisas que nunca vão saber.
E tenho lagrimas que nunca me verão chorar.
Gustavo Roberto Vieira.
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