domingo, 24 de junho de 2012

Pela saudade do amigo sensível e da banda eterna...











Eu te mostrei que estava vivo.

Lhe coloquei o medo e a raiva.

Seus olhos já não mais dormiam.

Te fiz sentir o quanto estava vivo para mim.

O quanto isso me tirava o sono.

E agora em seus olhos o medo e a raiva,
Dançam de mãos dadas.
O metal e a carne, unidos por um laço de sangue.

Era você me devolvendo o que eu e o “mundo” lhe demos.

Era você pedindo pela morte.

E era eu sangrando até os ossos.

Com o mesmo desejo de morrer.


Que diabos fizemos para chegar até aqui?
O que realmente está morrendo aqui?
Vocês nem se quer pedem licença.

Chegam em minha vida,
E me fazem chorar e sangrar com vocês.

Sem nem se quer me dizer nada,
Fazem seu espetáculo e foda-se o que sinto.

Não quero mais isso.

Olhem para mim.

Foi assim ontem e vai ser assim sempre.
Olhem,
Tenho cicatrizes como às suas.
E faço coisas que nunca vão saber.
E tenho lagrimas que nunca me verão chorar.




Gustavo Roberto Vieira.

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