Tenho uma tesoura na mão, não me lembro de todas as coisas que já passaram pela sua navalha, é arriscado até de esquecer que ela se chama tesoura, sempre é... No meu pé eu tenho pequenos alfinetes, que mantenho e colho a cada novo ano... Na minha cintura eu tenho um relógio, onde sempre procuro trocar as pilhas cuidadosamente, não porque temo que ele pare, mas, porque sei que alguém sempre vê. Eu preciso de tudo o que eu: tenho.
sábado, 27 de março de 2010
"Estanhamento"
"estanhamento", 2010. Acrílica sobre tela.
Aquilo que ferve dentro de você não é tão longe do isso.
Nenhum comentário:
Postar um comentário